5 livros decoloniais escritos por mulheres pretas
Oceanos de informação e conhecimento para abrir a Semana da Consciência Negra
16.11.2020 | Por: Daya Lima
- 1. Memórias da Plantação: Episódios de Racismo Cotidiano, Grada Kilomba

Das políticas de espaço e exclusão, passando pelos insultos raciais, Grada Kilomba desmonta a normalidade do racismo, expondo a violência e o trauma de ser colocada(o) como Outra(o) em episódios psicanalíticos. Ela reflete ainda sobre como a descolonização é o caminho para a abertura de espaços para as minorias.
- 2. Mulheres, Raça e Classe, Angela Davis

Nesta obra, Davis faz um entrelaçamento importante na luta antirracista, antiescravagista, anticapitalista e feminista que nos permite aprofundar na insterseccionalidade dessas opressões de gênero, raça e classe.
- 3. Olhares Negros: Raça e Representação, bell hooks

bell hooks analisa como enxergamos a representação da negritude no cinema, na literatura, nas artes, na cultura etc., e discute formas alternativas de se observar com o objetivo de criar uma intervenção no jeito que falamos sobre raça e representação.
- 4. Olhos D’ água, Conceição Evaristo

Por meio de contos escritos com muita sensibilidade, Conceição descreve como a desigualdade social, a pobreza e a violência atingem as mulheres pretas brasileiras.
- 5. Quarto de Despejo, Carolina Maria de Jesus

Em uma reunião dos diários da Carolina, seus relatos tristes descrevem os momentos difíceis que passou como catadora de lixo e mãe solteira nas ruas de São Paulo, quando a fome – ainda a realidade de muitos brasileiros – a acompanhava frequentemente.
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BÔNUS: Carolina, Sirlene Barbosa e João Pinheiro

Nesta história em quadrinhos, acompanhamos a vida de Carolina Maria de Jesus. É uma leitura rápida e emocionante sobre sua trajetória antes de lançar o livro Quarto de Despejo até seus últimos dias num sítio em Parelheiros (SP).
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