A calcinha certa para o réveillon
Quer virar o ano na melhor vibe? Cola aqui que tem cinco marcas de lingerie artesanais, feitas por mulheres e com preços justíssimos
17.12.2020 | Por: Amanda Pinho
É chegada a hora de fazer balanços, traçar planos, renovar as esperanças e mandar pro universo tudo o que a gente deseja pro novo ano. Pode parecer balela pensar em superstições depois de um 2020 tão desafiador, mas não se engane, é nessa hora que devemos nos agarrar a elas.
Então, não se sinta besta e planeje, sim, a cor da lingerie para a virada. Já tem uns anos que revezo entre o vermelho e o amarelo, e não importa se a paixão arrebatadora ou a herança misteriosa não vieram, sigo investindo. E digo mais: se existisse uma cor de calcinha que prometesse a vacina logo no começo de 2021, eu já a teria providenciado.
Além de exigir muita resiliência e ensinar o jeito certo de lavar as mãos, este ano maluco também reforçou a importância de comprar do pequeno e valorizar empreendimentos liderados por mulheres. Para juntar o útil ao agradável, a superstição à compra consciente, conversei com cinco empreendedoras que criaram marcas de lingerie e que trazem dicas de peças para a virada.
Separa a lentilha e a folha de louro e vem comigo (leitura válida também para quem for pular as sete ondinhas via Zoom)!
Miranda Lingerie
Feito por mulheres e para mulheres, o Miranda Atelier tem cinco anos de estrada e considera nosso corpo a principal tela para qualquer arte. Para a virada de ano, Eliana Miranda, a criadora da marca, indica um conjuntinho bafônico de renda vermelha, “para já começar com uma cor cheia de energia, que dá aquele gás no ano e garante um up na confiança”, diz. Para ela, 2021 vai ser o ano de colocar para fora todo o brilho que acumulamos em casa no home office, nas aulas online e nas festinhas do Zoom. A calcinha sai por R$ 30 e o sutiã está disponível em quatro modelos diferentes, que vão de R$ 80 a R$ 120, cada. Com produção artesanal e baseado em Belo Horizonte, o ateliê oferece peças que vão do 34 ao 52, além de trabalhar com a personalização desses tamanhos, atendendo também meninas trans e drag queens. Segue lá: @miranda.atelier.
True Body Lingerie
Feito à mão para trazer confiança a mulheres reais. Este é o principal mote da True Body Lingerie, fundada por Yasmin Cunha em 2017, quando tinha apenas 17 anos. “Sempre desejei causar impacto positivo na vida das mulheres e fazer minha parte para transformar o sentimento que elas têm sobre seus próprios corpos”, conta a paulista de São José dos Campos. Para ela, 2021 vai ser o ano do autocuidado, com mais gente buscando qualidade de vida e querendo sair do automático. Por isso, para a virada, Yasmin indica peças confortáveis e que podem compor o look, emanando para o universo toda a positividade desejada para o novo ano. O conjunto Autoestima branco é vendido separadamente e sai por R$ 39,99 a calcinha e R$ 84,99 o cropped. Segue lá: @truebodystore
Artana Lingerie
A praticidade de peças que podem compor o look também está na dica da Ana Sofia Semenaka, criadora da Artana Lingerie. “As pessoas devem continuar bastante em casa em 2021, por isso acredito na busca por peças confortáveis e práticas que possam ser usadas tanto no home office como na rua”, diz. Sua escolha para o fim do ano é o Conjunto Áster, que custa R$ 75. Com pegada vintage e romântica, ele traz uma pitada de amor lúdico para o ano que se inicia. E como tem várias florzinhas de várias cores, isso acaba contemplando os mais variados desejos de réveillon. Tudo sem perder a doçura jamais. A empresa, de São José dos Pinhais, no Paraná, trabalha com produtos autorais, feitos e bordados à mão, e é possível solicitar peças sob encomenda. Segue lá: @artanalingerie.
Leninha Roupa de Baixo
Maria Antônia Ribeiro, uma das fundadoras da Leninha Roupa de Baixo, acredita que “a calcinha da virada traz a chance de celebrarmos a descoberta do conforto que vivenciamos durante a quarentena”. A marca paulista veste mulheres do 36 ao 54 desde 2016, usando matéria-prima exclusivamente brasileira, e traz no nome uma homenagem à avó de uma de suas fundadoras. “A ideia agora é levar esse conforto para o dia a dia, para a pele, para a roupa de baixo e para o look por inteiro. Em 2020 percebemos o tanto que a gente sempre abriu mão desse conforto. Tenho certeza de que não vamos mais esquecer isso em 2021”, diz. Assim, para receber o novo ano com uma lingerie que é um abraço, a dica da Maria é a calcinha hot pant em algodão, que sai por R$ 53. Segue lá: @leninharoupadebaixo.
Roupa de Cima
Criado pela mineira Denise Dietrich, o Roupa de Cima vende lingeries artesanais em São Paulo e hoje é tocado junto com duas amigas. Para ela, a lingerie, em especial o sutiã, deve ser vista como um acessório que compõe o look, não como uma roupa que deve ficar escondida — e muito menos como uma peça feita para modelar, apertar, ou “melhorar” nossos corpos. Sim, senhoras e senhoras, temos aqui mais uma marca adepta da praticidade e do conforto, do jeitinho que amamos e que a virada de 2020 para 2021 pede. “Dois mil e vinte foi muito difícil pra todo mundo, fomos obrigadas a olhar mais pra nós mesmas, seja no espelho ou pra dentro, e isso reflete em cuidado e atenção”, diz. Por isso, a dica dela para a virada é toda inspirada no autoamor: o conjunto Bel Vermelho/Rosé em renda, que sai por R$ 69 o top e R$ 35 a calcinha. Segue lá: @roupadecima.
Amanda Pinho é de Belém, tem uma bicicleta, dois gatos e um milhão de empregos. Trabalha com jornalismo, publicidade e tradução
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