Em briga de marido e mulher, a gente salva a mulher

Como podemos ajudar de verdade uma mulher que está correndo risco de vida?

13.07.2021  |  Por: Mariana Caldas

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Em briga de marido e mulher, a gente salva a mulher

Em briga de marido e mulher, a gente salva a mulher. Mas como podemos de fato salvar, ajudar e apoiar as mulheres que amamos e que podem estar correndo perigo dentro da própria casa? Uma rede de apoio incondicional é fundamental para que uma vítima de abuso físico ou psicológico consiga pedir ajuda, denunciar e, principalmente, se libertar de uma situação de risco. Segundo este guia, escrito por Silvia Chakian da Revista AzMina para o projeto Movimento Luz Azul, delicadeza, escuta ativa e disposição para intervir se for necessário são alguns dos caminhos possíveis para ajudar uma amiga ou familiar na prática.

O Movimento Luz Azul foi criado em 2020 pelo estúdio criativo AKQA Casa, Stink Films e Think Olga, junto com as ONGs Casa Vivi e Casa Anástacia, com o objetivo primordial de iluminar o combate à violência contra a mulher, trazendo informação e apoio para as vítimas e também para quem quer ajudar alguém que pode estar sofrendo abuso.

O perfil do projeto no Instagram chama atenção para os sinais que parecem inofensivos à primeira vista, mas podem configurar uma relação abusiva, como te afastar dos seus amigos, te desmotivar sempre que possível e fazer com que você questione a sua sanidade e capacidade de analisar as situações. Situações essas que podem ocorrer antes de uma possível agressão física, e deixam clara a importância de entendermos que a violência doméstica também pode ser psicológica, além de reunir as informações mais importantes que uma vítima precisa para pedir ajuda.

Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDH) o números de denúncias aumentaram 40% desde que a pandemia começou e quarentena deixou a situação das vítimas ainda mais grave e urgente. Nós também podemos ajudar a combater a violência doméstica colaborando com ONGs e projetos sociais que atuam no acolhimento das mulheres que sofreram abusos como os CDCMs Casa Viviane dos Santos na região do Lajeado e a Casa Anástacia que fica na Cidade Tiradentes em São Paulo.

Se você está se sentindo ameaçada ou correndo risco de vida ligue na polícia através do 190 e peça urgência no atendimento. Você também pode ligar na central de atendimento à mulher pelo 180 ou procurar um Centro de Referência da Mulher, um Centro Especializado em Assistência Social mais perto da sua casa ou entrar em contato com as CDCMs. Caso você tenha uma rede de apoio de confiança acione todas as pessoas que você sente que podem te ajudar nesse momento. Estamos juntas.

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