Hysteria

1. Gokula Stoffel
Nascida em Porto Alegre e radicada em São Paulo, Gokula é um dos nomes mais interessantes de uma nova geração que pensa os limites da pintura enquanto mídia. Sua preocupação com o lugar e a função que a imagem ocupa na atualidade se evidencia em pinturas – talvez suas obras sejam melhor descritas como colagens espaciais de materiais inusitados – e em esculturas que replicam a dinâmica do “scroll” das telas digitais.

2. Yuli Yamagata
A paulista Yuli trabalha essencialmente com costura e parte de tecidos ordinários encontrados em armarinhos e lojas populares para construir um universo visual bastante peculiar. Operações de reversão de sentido e deslocamento são comuns em seu trabalho. Seus interesses vão desde o design clássico às cores vibrantes das roupas de lycra dos praticantes de cross-fit.

3. Sofia Lotti
A representação da paisagem é o tema central no trabalho dessa jovem artista mineira. Bordado, aquarela e pastéis feitos pela própria artista são as técnicas que escolhe para realizar suas delicadas e precisas composições visuais. Sofia aborda um dos cânones da pintura figurativa com um frescor particular.

4. Manoela Medeiros 
A carioca Manoela parte da percepção dos materiais para traçar relações entre presença física, tempo e espaço. Restos de paredes raspadas, ruínas e vestígios da ocupação humana informam – e muitas vezes são matéria-prima – para suas esculturas, instalações e performances.

5. Anna Costa e Silva
O trabalho de Anna Costa e Silva se desdobra a partir da ideia de encontro. Formada em cinema, seu trabalho explora as interseções entre a imagem em movimento, as artes cênicas e práticas relacionais no âmbito das artes visuais. Destaco o projeto Ofereço Companhia, para o qual ela espalhou anúncios em jornais e na internet declarando estar disponível para acompanhar qualquer pessoa em qualquer atividade.