‘Nin’: Foi só um sonho
Um diálogo ficcional sobre formas de levar mais gente para a cama do casal
23.02.2018 | Por: Letícia Gicovate
Ele: Sonhei que você trepava com outro homem.
Que a gente ia numa casa de suingue pra transar com a Letícia Sabatella e aquele ator baixinho, qual nome, Beija-Flor? E você transava com ele, amarradona.
Ela: Caralho, amor, casa de suingue nem se usa mais, melhor suruba, uma coisa mais simples. E ele é zero meu tipo, baby, aquele moreno baixinho, daquela novela com o Reginaldo Faria, ou era o Fagundes? Música do Tom Jobim? Eu faria ela…
Ele: Mas você ia foder com ele, amarradona, e eu ficava com ela. Ela tava meio nem aí. E você fodeu com ele de uma forma meio animal, dirty sex, e nem olhou pra mim.
Ela: E por que eu não fiquei com ela? Você ficou me olhando?
Ele: Para, amor, não foi maneiro.
Ela: Poxa, baby, que pena que você não se divertiu.
(Esfregando as coxas peladas nas pernas peludas dele, já puxando um braço macio e forte pra perto da boceta.)
(Ele vem de leve meio contrariado, mas já esfregando a boceta dela com os dedos.)
(Ela dá um sorriso safado catando o pau dele, se revirando na cama com a mobilidade de um gato preguiçoso.)
(Ele chupa torto enquanto ela lhe toca uma punheta torta, até que vão se ajeitando gostoso.)
(Ele lhe aperta a bunda franzindo os olhos com cara de quem manda, ela sorri de lado e susurra forçado em seu ouvido.)
(Ele dá um suspiro longo.)
Ela: Que foi, amor?
Ele: Sei lá.
Ela: Porra, baby, o que foi?
Ele: Sei lá, bróder, você não tá me olhando, não tá conectada.
Ela: Cacete, baby, foi só um sonho!
…
Ela: Não, amor, não levanta… Vamos tentar de outro jeito.
(Arrebitando a coxa e virando a bunda pra um tapa, beijo ou dedo.)
Ele: Não tô mais a fim, sério, foi mal, à noite a gente faz de novo.
Ela: Nem quer me olhar?
(Puxando a calcinha de lado, umedecendo os dedos.)
(Ele faz cara de bunda, lhe dá um beijo estalado na boca e sai do quarto.)
E ela finalmente fica a sós com a Letícia Sabatella…
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